quarta-feira, 2 de julho de 2014

todos nós pertencemos a estrelas.

na permanência dos instantes onde te encontro em cada falha minha descubro a estabilidade que eu próprio decidi em mim. não havia tentado antes deixar ficar o inconcebível. a imaterial relação que mantenho presente numa órbita que é tua seria uma trajectória até então desconhecida, na qual hoje não tenho qualquer receio de vaguear. é involuntário. cedo ao mais íntimo desejo de ti e permito-me tocar no fundo. no fundo de nós. no reentrante abraço em que conquistaste fragmentos meus. onde desisti por completo de uma entidade particular e ofereci o poder inesgotável do degustar da pele que é minha. só minha. em parte tua, enquanto margem iminente para o amor acontecer. eu não sei se um amanhã será assim, eu sei que o hoje é assim. e o hoje pertence ao amanhã e pertence ao ontem tambem. e todos nós pertencemos a estrelas. e a fusões. e a cedências. e recapitulando uma mesma história: talvez exista uma estrela com o nosso nome cravado.

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