sábado, 18 de junho de 2011

War.

É uma definição indefinida, que eu não consigo definir.
Está patente a repulsa ao sentimento que nos prende ao chão. Sentes uma tentação de voar? Sentes que tens asas para o fazer? Sentes que o mundo agora não te impedia, de ser tudo o que sempre quiseste ser.
O mundo nunca te impediu. Foste tu que obstruiste o teu próprio espaço. O causador dessa frustação só teve um interveniente. Tu próprio.
Esquece. Ninguém consegue ser duas personalidades em simultâneo. Ou secalhar ninguém consegue, excepto tu ... e quem está errado sou eu.
Fixaste o tempo, como um cronómetro que agora me pertence tambem. Serás sempre um símbolo do que aconteceu e do disfarce que tentaste imitar.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A cor ao regressar.

O libertar dos tempos e dos espaços,
Como defesa do teu próprio organismo
É um método em vão
Quando em ti se exalta a força e a vontade
De descobrir o que vem a seguir.

Se não te interessas pelo que tens em posse,
Resta-te encontrar o que está por desvendar
Mas não o esperes fazer se te renderes à inércia.

Provoca os teus sentidos,
Estimula e direcciona-os,
Activa uma reacção qualquer
Uma qualquer não,
Uma que consiga chegar aqui...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Encarceramento.

A cópula terminou. A cópula nunca existiu.
Se quiseste ou não, não sei. Nem tu sabes se fui eu que quis que acontecesse. É uma realidade, inevitável, que nem mesmo tu consegues encobrir.
Terminámos as partilhas de futilidades que nos ligavam, futilidades essas que, com o passar do tempo, eu desejava que se tornassem palavras consideráveis, expressas por alguém que para mim fosse o auge.
Se o tempo e o espaço me derem indícios que tu estás por perto, mesmo que as aparências sejam de recuos constantes, eu vou voltar à tua porta. E tu vais lá estar?
Procurar-te-ei.
Porque eu sei o nome dessa rua. Sei o número do teu andar. Sei o caminho breve, para chegar ao teu coração.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Às vezes céu azul. Às vezes tempestade.

Ás vezes as maiores preocupações que temos, são os motivos que nos fazem querer viver cada dia mais intensamente que o dia anterior. Tudo porque somos seres que queremos alcançar uma perspectiva perfeita de tudo aquilo que nos rodeia, ou simplesmente porque aquilo que nos preocupa é um motivo para não ficarmos sentados, para nos levantarmos à procura de uma solução.
Não acho que seja o caso de todos à minha volta. Mas é o meu.
No meu íntimo não existe muita coisa que eu costume mostrar com facilidade, não porque tenho medo de mostrar, mas porque quero esconder. Para que sejas tu a descobrir.
Para que sintas vontade de querer saber mais e mais, e assim ficares ligado a mim.
Se eu não vivesse cada dia, para cada solução ou resposta aos problemas que construo mentalmente, então não seria eu. Não significa que eu seja problemático, ou o principe do melodrama, apenas quero ter um motivo para continuar vivo, mesmo que seja um motivo de apenas vinto e quatro horas.
Não é um bom dia para falar de motivos, porque me sinto sem saber se o que sinto é um motivo ou não para me mover. Porque não percebo que realidade é a tua de viver na irrealidade constante, como se tudo dependesse disso. Digo a mim mesmo que vou saber, se és motivo ou não. Se perceber que consigo que a minha realidade seja uma ínfima parte da irrealidade que constróis, então talvez eu queira realizar uma fecundação das duas.
Eu vou guiar-me pelo tempo, da janela do meu quarto.
Às vezes céu azul. Às vezes tempestade.