terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Estimulador.

Eu às vezes não sei o que posso ou o que devo fazer com o que tenho em mãos. Às vezes não sei se pode ser um motivo de crescimento e progresso ou uma dissolução de mim. Sinto-me entre o desprotegido perante um potencial estimulador, ou sinto-me potencialmente fortalecido sem nada a incentivar-me, apenas com a ideia que algo o pode fazer. São as percepções que se instalam dos momentos em que fico, irrevogavelmente, na dúvida entre o fazer e o querer. Entre o ausente e o adquirido. Entre o que é meu agora e o que pode ser meu depois.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

No name.

É impossível que sejas o limite de um caminho não percorrido. É intorável que na minha cabeça exista o vazio de coisas ínfimas que outrora foram suficientes para chegar a ti. E agora não estou a ser capaz.
É anormal quando agora sei que nada é, nada foi e nada será meu quando o propósito és tu. Se te agarrares à falácia do "nada é impossível", não terás a certeza, por mais vontade que tenhas, de estar a acreditar em algo que devas acreditar. Eu não acredito. Não porque não deva, não porque não posso, só porque não quero. Porque não me vou permitir fazê-lo.
Tenho consciente a ideia de que todas as minhas capacidades se tornam limitadas a determinada altura. São competências que se desenvolvem em contextos particulares e dependentes das nossas relações. Eu posso perguntar-me. Consigo distanciar-me de mim e de ti e colocar esta realidade em causa. Quando fiz o tal exercicio, acabei por vencer em todos os pontos. Terminei sem hipóteses de seres qualquer uma das coisas que eu tinha registado.