segunda-feira, 6 de junho de 2011

Às vezes céu azul. Às vezes tempestade.

Ás vezes as maiores preocupações que temos, são os motivos que nos fazem querer viver cada dia mais intensamente que o dia anterior. Tudo porque somos seres que queremos alcançar uma perspectiva perfeita de tudo aquilo que nos rodeia, ou simplesmente porque aquilo que nos preocupa é um motivo para não ficarmos sentados, para nos levantarmos à procura de uma solução.
Não acho que seja o caso de todos à minha volta. Mas é o meu.
No meu íntimo não existe muita coisa que eu costume mostrar com facilidade, não porque tenho medo de mostrar, mas porque quero esconder. Para que sejas tu a descobrir.
Para que sintas vontade de querer saber mais e mais, e assim ficares ligado a mim.
Se eu não vivesse cada dia, para cada solução ou resposta aos problemas que construo mentalmente, então não seria eu. Não significa que eu seja problemático, ou o principe do melodrama, apenas quero ter um motivo para continuar vivo, mesmo que seja um motivo de apenas vinto e quatro horas.
Não é um bom dia para falar de motivos, porque me sinto sem saber se o que sinto é um motivo ou não para me mover. Porque não percebo que realidade é a tua de viver na irrealidade constante, como se tudo dependesse disso. Digo a mim mesmo que vou saber, se és motivo ou não. Se perceber que consigo que a minha realidade seja uma ínfima parte da irrealidade que constróis, então talvez eu queira realizar uma fecundação das duas.
Eu vou guiar-me pelo tempo, da janela do meu quarto.
Às vezes céu azul. Às vezes tempestade.

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