domingo, 25 de dezembro de 2016

obrigado.

resisti. persisti. e por teimosia muitas vezes voltei. por teimosia e por Amor. sim, porque só por Amor é que podemos ter a coragem que eu tive para tentar uma e outra vez. encontrei inúmeras vezes questões que pensava poder responder sozinho, sem reconhecer que muitas delas não tinham em si uma resposta à vista. ainda hoje eu sei que a resposta é uma incógnita sem resolução. e até prefiro que assim seja. prefiro a leveza de um dia sem pensar que poderia ter feito algo que deixei por fazer, que poderia ter feito isto ou aquilo de uma forma diferente. prefiro assim porque tudo o que deixei feito, deixei feito com o coração. com verdade. com certeza. com Amor. agora sei que nunca errei comigo próprio em todas as ocasiões em que lutei por ti. em todos os passos que dei em falso para te poder agarrar uma vez mais. mesmo que os tenha dado por entre impulsos e medos que o meu foro emocional não foi capaz de controlar. magoei-me apenas a mim. obrigado por teres ido embora. obrigado por teres desistido quando eu achava que já tinhas ficado. obrigado por nunca teres tido a coragem sincera de me dizeres que estavas a fechar uma porta que havíamos aberto juntos. obrigado por todas as vezes em que me perguntei quem eras, quando a pessoa que foste não existia há tempo suficiente para eu não querer mais ficar. eu fui forçado a sair de algo que tinha construído contigo e, simultaneamente, fui forçado a redescobrir-me em mim. e eu sou tão grande Foda-se. há apenas uma coisa da qual me possa arrepender hoje: saber que nunca terás noção alguma do tanto que eu sou. viverás apenas com a miragem do pouco que conseguiste ver de mim. 

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