quarta-feira, 15 de outubro de 2014

a luta constante de quem se permite amar.

existe na tua pele o toque inexplicável de alguém que não toquei. existe em ti a conjugação quase perfeita de todos os verbos que não vivi. existe a máxima que respeito e que se confunde no presente. existe em cada espaço teu um espaço meu que não ocupo. existes em omnipresença todas as noites em que te permito existires. em ti existe o dia, existe a noite e o crepúsculo. em ti existe a descoberta de novos mundos e a sina de os viver. em ti existe a luta constante de quem se permite amar. existo em ti e permaneço. e nunca a minha vida conheceu uma existência assim.

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