sexta-feira, 30 de maio de 2014

que eu nunca queira terminar este texto.

que nunca nos falte o que não temos. e que os dias nunca sejam suficientes para o desejarmos. que nunca mudes a minha sede de infinito. e que eu nunca queira terminar este texto. que em cada palavra dita esteja sempre o sangue fervente. que eu nunca perca o amor por ti. que eu nunca o permita. que nunca escreva 'nunca' em vão, por mais nunca's que tu me cedas. e que seja sempre um motivo para continuar no mesmo jogo que me propus vencer. será sempre sob uma melodia tua onde edificarei um presente plural. e nunca será sinónimo de nada que tenha existido antes, a ocasião não será certamente a mesma. o momento nunca será igual. por mais palavras que te escreva, nunca será o quanto baste para me completar em ti. pelo tamanho estúpido com que te represento. pela quantidade de insistências em que te tornas válido. ou pelo orgasmo múltiplo em que te autorizo liquidar. uma dívida que nunca será saldada, pelo resultado dos nossos corpos continuarem contraproducentes.

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