quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

amantes lúcidos.

passas uma vida inteira a tentar perceber aquilo que te motiva os dias e a razão primordial do teu bem-estar momentâneo. às vezes os outros, às vezes tu próprio. mas nunca a inexistência. não vivo por meios. por termos. se algum dia eu tiver de te entregar algo, entregar-te-ei tudo aquilo que é meu. entregar-te-ei o melhor de mim. faças com isso aquilo que fizeres, resta-me acreditar que farás o melhor. resta-me desejar que propagues em ti o relativo poder que exerço em cada passo teu. é me permitido querer que decidas em função de uma felicidade conjunta. sob a minha trajectória. e partilhar contigo tudo o que transformas em algo melhor. todas as manhãs que eu existo em sorrisos. cada lugar onde te encontro por instinto sem nunca ter de procurar por ti. eu por opção nunca aproximei do fogo um coração que com gelo havia construído. na esperança que toda uma irreverência fosse manipulada por alguém que não existia. hoje, perante a Elegia dos Amantes Lúcidos, digo que quero ter-te aqui. dono e senhor de tudo o que conquistaste.

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