quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

no dia em que o sol não nascer.

não me deixes sozinho no dia em que o sol não nascer. não te percas por entre o abandono absurdo de um dia regular, mesmo que seja uma ausência premeditada e pela qual fizeste questão de esperar. certas crenças aparam aquilo que és quando tudo o resto te separa do teu índole. esforçar-te-ás para um reencontro. para o aproximar de novo daquilo que representas, para te apresentares intacto. para que a segurança que tens em ti permaneça clara na mensagem que transmites ao mundo. porque nem tu nem ninguém, nunca, merece conhecer outro alguém que não seja o alguém que tu és. e tudo o que tu és, tudo o que tu és se exprime muito melhor quando vês o sol nascer.

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