domingo, 1 de abril de 2012

A mim dói-me.

A mim dói-me.
Dói-me o tempo desperdiçado
Dói-me o vivído desesperadamente
Doem-me todos os cigarros fumados
E dói-me tudo por dentro.

Doem-me as dores de ontem, as de hoje e as que virão.
Tempos que sinto que não tenho
Nada do lado do coração.

Não sinto que tenha de sentir,
Coisas que não sou.
Sinto só que me sinto
E que não percebo onde começou.

Não sei quando se foram as cores
Quando perderam o lugar.
Quantas coisas ficaram por dizer
Ou quantas lágrimas por chorar.

Nunca soube aquilo que te disse
Nem mesmo aquilo que a mim me disseste.
Sei só que doeu, ficámos tristes
Sei que depois fui eu, quem ficou com o resto.

2 comentários:

  1. Desde que criei o blog comecei a descobrir muitos, como os de escrita! Este foste tu que escreveste? Está muito bom!

    Vítor

    Follow me on http://ourworldourstyle.blogspot.pt/

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  2. Hey :) obrigado *
    Espero que continues atento ;)

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